domingo, 11 de junho de 2017

AS DEZ PIORES MENTIRAS DO DIABO.


Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira (João, 8.44). 

Quem declarou que o Diabo é o pai da mentira foi o próprio Jesus. Nenhuma mentira prevalece diante da verdade, enquanto o Diabo é a mentira, Jesus é a verdade. O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios diz: Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade (II Coríntios, 13.8). O Diabo é especialista em distorcer as verdades de Deus e camufla-las com mentiras supostamente verdadeiras. 
Por falta de conhecimento muitos passam a acreditar nas mentiras do Diabo e ficam presos nas suas teias do engano. É preciso buscarmos o conhecimento das verdades de Deus para não sermos enganados e destruídos. Está escrito: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento... (Oséias, 4.6). Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR... (Oséias, 6.3). 

1. Que todos somos filhos de Deus.

2. Que depois da morte tudo acaba.

3. Que o inferno não existe.

4. Que o purgatório existe.

5. Que todos os caminhos levam a Deus.

6. Que uma vez salvo, salvo para sempre.

7. Que haverá uma segunda oportunidade através da reencarnação.

8. Que Jesus não é Deus, o nosso Salvador.

9. Que o Espírito Santo é uma força ativa.

10. Que Deus está morto (não existe).

REFUTAÇÃO A LUZ DA BÍBLIA.

1. Todos somos filhos de Deus?

Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que crêem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus (João, 1.11-13).

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus (Rm.8.14).

2. Depois da morte tudo acaba?

E assim, chegou o dia em que o mendigo morreu e os anjos o levaram para junto de Abraão. Entretanto, o homem rico também morreu e foi sepultado. Mas no Hades, onde estava em tormentos, ele olhou para cima e observou Abraão ao longe, com Lázaro ao seu lado. Então, gritou: Pai Abraão! Tem compaixão de mim e manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porquanto estou sofrendo muito em meio a estas chamas! (Lucas, 16.22-24).

3. O inferno não existe?

A pessoa sábia escolhe o Caminho da vida, que conduz para cima, e assim evita as trilhas que descem para o inferno (Provérbios, 15.24).

Os ímpios serão lançados no inferno e todas as gentes que se esquecem de Deus (Salmos, 9.17).

4. O purgatório existe?

Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado (I João, 1.7).

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hebreus 9.27).

5. Todos os caminhos levam a Deus?

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (João, 14.6). Jesus é o único caminho, o resto são veredas sem saída.

6. Uma vez salvo, salvo para sempre?

E, por se multiplica a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo (Mateus, 24.13,14).

Preservando a fé e a boa consciência; porquanto algumas pessoas, vindo a rejeitá-la, naufragaram na fé. Entre esses estão Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar (I Timóteo, 1.19,20).

7. Haverá uma segunda chance depois da morte?

Mas será possível que alguém que morra volte a essa vida depois de ter morrido? Quanto a mim, esperarei por dias melhores, até que seja liberado das minhas lutas e do meu árduo labor (Jó, 14.14).

Todavia, quando um ser humano morre, tudo se encerra; morremos e nosso corpo se desfaz; logo depois do último suspiro nessa terra, para onde vai o nosso espírito? (Jó, 14.10).

O pó retorne à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o concedeu (Eclesiastes, 12.7).

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo (Hebreus 9.27).

8. Jesus não é Deus?

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João, 1.1,14).

9. O Espírito Santo é uma força ativa?

Disse, então, Pedro: Ananias, porque encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus (Atos, 5.3,4).

10. Deus está morto? Ele não existe?

Eu Sou o que vive; estive morto, mas eis que estou vivo por toda a eternidade! E possuo as chaves da morte e do inferno (Apocalipse, 1.18).

Vede, agora, que Eu Sou o único, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim. Faço morrer e faço viver, faço adoecer e faço sarar, e ninguém há que seja capaz de livrar-se da minha mão. Levanto minha mão para os céus e proclamo: Eu vivo para sempre! (Deuteronômio, 32. 39,40).

sábado, 10 de junho de 2017

A MULHER DO FLUXO DE SANGUE

E retornando Jesus de barco para a outra margem, numerosa multidão, uma vez mais, se formou ao seu redor, enquanto estava na praia.  
Foi quando chegou ali um dos dirigentes da sinagoga local, chamado Jairo. Ao ver Jesus, prostrou-se aos seus pés. E lhe pediu aos prantos e com insistência: “Minha filha pequena está à beira da morte! Vem, impõe tuas mãos sobre ela, para que seja curada e viva”. Então Jesus foi com ele. E uma enorme multidão o acompanhava, apertando-o de todos os lados.
E estava por ali certa mulher que, havia doze anos, vinha padecendo de hemorragia. Ela já tinha sofrido demasiado sob os cuidados de vários médicos e gastara tudo o que possuía; porém, em vez de melhorar, ia de mal a pior. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, passou pelo aglomerado de pessoas e conseguiu tocar em seu manto. Pois dizia consigo mesma: “Se eu puder ao menos tocar as suas vestes, ficarei curada”. E, naquele instante, se lhe estancou a hemorragia, e a mulher sentiu em seu corpo que estava liberta do seu sofrimento. No mesmo momento, ao sentir que do seu interior fora liberado poder, Jesus virando-se em meio à multidão, inquiriu: “Quem tocou em meu manto?” Ao que os discípulos alegaram-lhe: “Vês a multidão que te comprime de todos os lados e perguntas: ‘Quem me tocou?’”. No entanto, Jesus continuou olhando ao seu redor, esperando ver quem havia feito aquilo. Então, a mulher, assustada e trêmula, sabendo o que lhe tinha sucedido, aproximou-se e prostrando-se aos seus pés declarou-lhe toda a verdade. E Jesus afirmou-lhe: “Minha filha, a tua fé te salvou! Vai-te em paz e estejas liberta do teu sofrimento”(Marcos, 5.21-34).

Jesus curava as pessoas de modo integral: Corpo, alma e espírito. A mulher neste episódio estava com sua vida inteiramente afetada por um sangramento crônico que já duravam doze anos. Seus problemas eram físicos, sociais e espirituais. Mas esta mulher ouvindo falar de Jesus teve fé e se esforçou para ir ao encontro Dele. A sua fé era tão grande em Jesus, que ela pensou: Se eu ao menos tocar nas suas vestes ficarei curada. Porém, esta mulher teve que enfrentar alguns obstáculos até chegar a Jesus.

TRÊS OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELA MULHER:

O OBSTÁCULO DO PRECONCEITO.

Havia um problema social, pois ela era considerada imunda (Lv.15.19-30). Tudo e todos que a tocavam tornavam-se impuros. Esta mulher vivia isolada do seu convívio social, era discriminada e desprezada pela sociedade. Este preconceito social a impedia de aparecer em público, pois também corria o risco de ser apedrejada, todavia ela rompeu este obstáculo e enfrentou os preconceituosos.  
Neste mundo sempre haverá os preconceituosos, mas o que importa é acreditar no poder de Deus, vencer os preconceitos e abraçar a vitória.

O OBSTÁCULO DA MULTIDÃO.

Quando ouviu falar de Jesus, a mulher decidiu procurá-lo. Jesus era a sua única esperança de ser curada e ter novamente o seu lugar na sociedade. Com grande coragem e determinação, a mulher enfrentou a multidão e conseguiu alcançar e tocar Jesus. A sua fé foi persistente, ela não olhou para dificuldade de ter que enfrentar a multidão, mas se levantou e partiu ao encontro de Jesus. 
Este exemplo de fé persistente, nos leva a acreditar que nenhum obstáculo será grande quando decidimos romper a multidão de problemas que nos cercam. 

O OBSTÁCULO DAS CRITICAS.

Apesar dos evangelhos não relatarem que a mulher do fluxo de sangue foi criticada por sua atitude, todavia fica subentendido que sim. Os evangelistas também não dizem que ela saiu gritando ao encontro de Jesus. Mas, ela foi disfarçadamente em silêncio para não ser percebida pelas pessoas. É bem provável que alguns a perceberam e reprovaram a sua atitude, mas mesmo debaixo de oposições e criticas, ela não desistiu, venceu os críticos e conseguiu chegar até Jesus.
É sempre assim, para nos ajudar e nos levar pra frente, ninguém aparece, mas para nos criticar, nos dar palavras de desânimo e nos fazer desistir, tem muitos. 
A mulher do fluxo de sangue, não desanimou diante das criticas dos seus opositores, mas insistiu no seu propósito e conseguiu tocar nas vestes de Jesus. 
Quando ela tocou as vestes de Jesus, imediatamente foi curada. Ela querendo ocultasse sem que fosse percebida, Jesus questionou insistentemente, dizendo: Quem me tocou? Jesus era comprimido pela multidão e era impossível alguém não ter lhe tocado. Todavia, aquela mulher tocou em Jesus de forma especial. Ela temendo e tremendo, confessou a Jesus. O terror encheu o coração daquela mulher, que pensou que Jesus iria condená-la. Cheia de medo, ela contou a história e esperou pela palavra de condenação. Mas, em lugar disso, o que ela ouviu a curou completamente. Ela ouviu Jesus dizer: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal (Marcos, 5.34). Com os próprios ouvidos, essa mulher ouviu Jesus chamá-la de sua filha! Em outras palavras, ela ouvia Jesus dizer: "Venha para minha família, você está limpa, sadia e curada". 

Concluímos que, por maiores que sejam os obstáculos que estejam a nossa frente, devemos ter fé e acreditar que vamos superar e vencê-los. Assim como a fé da mulher do fluxo de sangue, lhe conduziu a vitória, que assim seja a sua fé, rompendo os obstáculos e alcançando a vitória em nome de Jesus. Amém!

quarta-feira, 7 de junho de 2017

A DÍVIDA FOI PAGA.

E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne; vos deu vida juntamente com Ele, perdoando todos os nossos pecados; e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu completamente, pregando-a na cruz; e, despojando as autoridades e poderes malignos, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre todos eles na cruz (Colossenses, 2.13-15).

Paulo faz uma síntese da doutrina de Cristo e compara as ordenanças da lei como instrumento de acusação. Essa doutrina está centralizada na cruz, lugar onde o perdão foi conquistado e onde o acusador foi calado. Paulo descreve a obra da cruz em termos de cancelamento de um débito ou obrigação jurídica. Havia um documento legal, um escrito de dívida que constava de ordenanças, o qual nos tornava culpados e sem possibilidade de escapar. É como se tivéssemos acumulado um débito tão grande a ponto de não ser mais possível pagá-lo. Esse documento era uma prova contra nós, e não havia como argumentar em contrário. Todos nós estávamos claramente culpados. Porém, quando Cristo foi pendurado na cruz, era como se Deus estivesse pregando aquele documento juntamente com Cristo. Ou seja, Deus estava cancelando nossa dívida ou débito para que pudéssemos ser libertos para sempre da condenação e acusação de Satanás.
Ele a removeu completamente, pregando-a na cruz; e, despojando as autoridades e poderes malignos, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre todos eles na cruz (Colossenses, 2.14,15).  
Nesse momento, Paulo altera a metáfora do tribunal para um desfile militar de vitória. 
Naquela época, quando uma cidade ou nação era conquistada, os vitoriosos organizavam um desfile onde exibiam o inimigo conquistado e todos os bens que capturaram. 
As autoridades e poderes espirituais, especialmente Satanás, são os inimigos derrotados que foram expostos publicamente e arrastados no desfile triunfal de Cristo sobre Satanás, o pecado e a morte. 

CONCLUSÃO: 
A nossa dívida foi paga por Jesus na cruz, não devemos nada para Satanás, o nosso estado de condenação foi abolido e agora estamos livres e libertos para servir ao Deus vivo e Verdadeiro.
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Romanos, 8.1). Aleluia!
 

segunda-feira, 5 de junho de 2017

CRISE DE IDENTIDADE.

Então, Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei e disse a Daniel: És tu aquele Daniel dos cativos de Judá, o que o rei, meu pai, trouxe de Judá?
Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti e que a luz, e o entendimento, e a excelente sabedoria se acham em ti (Daniel, 5.13,14).

Daniel, cujo nome significa, Deus é meu juiz; é um exemplo de fidelidade, perseverança e amor a Deus. Mesmo estando cativo em babilônia, um império idolatra, mergulhado nas trevas do paganismo e da sensualidade, ele não se deixou levar pela influência do pecado; antes, manteve sua identidade de crente fiel, e brilhou como astro no meio de uma sociedade pecadora e corrompida pelo sistema mundano que dominava o império babilônico. Ele é uma prova cabal para os crentes neotestamentário, que é possível se manter fiel a Deus. Mesmo estando no cativeiro em meio as adversidades e assumindo cargos de alto nível na política, ele se manteve fiel. 
 
PRESERVANDO A IDENTIDADE ESPIRITUAL.

A convicção de fé de Daniel e todas as suas qualidades, lhe conduziram rumo a vitória. Em momento algum a sua fé foi abalada, mas ele manteve firme o propósito de servir e adorar somente a Deus. Hoje a grande problemática das pessoas é a falta de convicção. Muitos, por não terem firmeza e convicção de fé, estão se vendendo e se rendendo ao sistema; estão sofrendo uma crise de identidade e já perderam o equilíbrio e o controle da situação. Mas, Deus tem levantado um grupo de remanescentes fieis que estão fazendo a diferença no meio desta geração corrompida e perversa. 

Há uma crise de identidade na sociedade secular e também na sociedade cristã. 
A "geração Z" (zumbis), assim chamada por sociólogos, está praticamente definindo uma nova filosofia de vida e até mesmo um novo conceito gramatical. Estamos presenciando mudanças perigosas. A juventude perde gradativamente os valores morais frente ao relativismo e a neutralidade determinada por uma sociedade pervertida, doentia e pragmática. Entretanto, a preocupação torna-se ainda maior quando vemos estes valores ideológicos sendo introduzidos de maneira sutil na própria comunidade cristã.

A crise de identidade é uma distorção de personalidade na vida das pessoas, e isto está acontecendo em todos os seguimentos da sociedade, seja ela secular ou sagrada.  
Preservar a identidade espiritual em pleno século XXI, é algo que vem sendo cada vez mais escasso por parte dos cristãos. Muitos se perderam e se deixaram dominar pelo sistema mundano. Estamos Percebendo que as pessoas estão ficando cada vez mais secularizadas e mundanas, e menos sagradas e espirituais. A grande problemática é que as pessoas estão usando mascaras e não conseguem se definirem verdadeiramente quem são.
Nós os cristãos, fomos chamados para influenciar, não para sermos influenciados. Tem pessoas que entraram no evangelho, mas o evangelho não entrou nelas. É dito que, o povo saiu do Egito, mas o Egito não saiu do povo. Muitos começam a sua caminhada espiritual muito bem, porém, não conseguem se manter com a mesma identidade até o fim. O rei Belsazar perguntou a Daniel: "És tu aquele Daniel". Como que dizendo: És tu o mesmo Daniel, ou mudaste?
Daniel manteve firme sua identidade como servo de Deus, em meio ao império pagão da Babilônia, em meio a idolatria, as riquezas e sensualidade das mulheres do palácio real.
Preservar a identidade espiritual em pleno século XXI é algo que se faz necessário, pois o verdadeiro cristão tem que fazer a diferença.

CONCLUSÃO:
A pergunta que o rei fez a Daniel é persistente, e pode ser aplicada aos crentes dos dias atuais: Falou o rei e disse a Daniel: É tu aquele Daniel dos cativos de Judá, o que o rei meu pai, trouxe de Judá? Esta pergunta para os dias atuais implica em dizer: És tu o mesmo crente de algum tempo atrás ou mudaste? És tu o mesmo crente fiel e fervoroso, cheio do Espírito Santo, que orava e lia a Bíblia com frequência? És tu o mesmo homem de Deus de caráter libado que servia de referencial? Ou mudaste completamente tua identidade?
Se for pra mudar, que mude pra melhor.

sábado, 3 de junho de 2017

CORRENDO ATRÁS DA CARRUAGEM

Quando Naamã já estava a certa distância, Geazi, o servo de Eliseu, o homem de Deus, protestou: “O meu senhor poupou este sírio Naamã, negando-se aceitar dele alguma gratificação do muito que trazia! Tão certo como vive o SENHOR, irei atrás dele e receberei dele alguma recompensa!” Em seguida, partiu Geazi às pressas com o objetivo de alcançar Naamã, que, percebendo sua aproximação, parou sua carruagem e desceu para encontrá-lo e indagou: “O que houve? Está tudo bem?” Ao que Geazi respondeu prontamente: “Sim, tudo bem. Mas meu senhor enviou-me para informar-te que dois jovens irmãos, discípulos dos profetas, acabaram de chegar, vindos dos montes de Efraim. Portanto, rogo-te, dê-lhes um talento, trinta e cinco quilos de prata, e duas vestes de gala!” Diante do que Naamã respondeu generosamente: “Aceita, pois, dois talentos!” Ele insistiu com Geazi para que aceitasse aquela oferta e colocou os setenta quilos de prata em duas sacolas, com as duas mudas de roupas finas, e entregou tudo a dois de seus servos, os quais foram à frente de Geazi, transportando as sacolas. Assim que Geazi chegou à colina onde Eliseu morava, tomou as sacolas das mãos dos servos de Naamã e as guardou em casa. Ordenou que os servos retornassem, e eles partiram. Em seguida entrou e apresentou-se ao seu senhor Eliseu. E este lhe indagou: “De onde vens, Geazi?” Ao que ele replicou: “Teu servo não foi à parte alguma!”
No entanto Eliseu lhe afirmou: “Porventura não fui contigo em espírito, quando aquele homem voltou do seu carro ao teu encontro? Certamente este não era o momento para receberes prata e roupa, tampouco para cobiçares olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas! Por esse motivo a lepra, a enfermidade que assolava a pele de Naamã, atingirá a tua pessoa e todos os teus descendentes para sempre!” E assim Geazi saiu da presença de Eliseu já leproso, e seu corpo parecia coberto de neve. (II Reis, 5.20-27).

Eliseu foi um homem de Deus que durante o seu ministério profético foi grandemente usado por Deus. Entre os muitos milagres operados por Deus através do profeta, está a cura da lepra do comandante do exército da Síria, Naamã. Quando Naamã cumpriu a ordem do profeta, mergulhando sete vezes no rio Jordão, ele foi totalmente purificado da sua lepra (II Reis, 5.14). Percebendo que estava curado, ele vai a Eliseu, e em forma de agradecimento oferece ao profeta uma recompensa.
Todavia, mesmo insistindo para que Eliseu aceitasse, ele não aceitou. 
Porém, Geazi, servo de Eliseu, não teve a maturidade de seu senhor e deu lugar à ganância. Correu atrás da carruagem de Naamã, mentiu para ele e tomou para si parte do dinheiro e duas vestes (5.20-24). Depois de esconder os presentes, Geazi voltou a servir Eliseu como se nada tivesse acontecido (5.25), mas o SENHOR revelou ao profeta o que Geazi havia feito. A ganância gera mentiras e outros pecados.  

OS PECADOS DE GEAZI:

MENTIRA.

Geazi não tinha outro argumento para justificar a Naamã  sobre o porque de Eliseu lhe mandar pedir parte dos presentes que antes ele tinha rejeitado; se não mentir. Com esta atitude, Geazi deixa transparecer que lhe faltou o temor a Deus. Quando o homem perde o temor (respeito) a Deus, ele fica vulnerável em cair em muitas fraquezas. Ele mentiu para Naamã, mentiu para Eliseu, só não para Deus.

AMBIÇÃO.

A ambição de Geazi o levou a ruína. A bíblia diz: Não ambicioneis coisa altas, mas acomodai-vos às humildes (Romanos, 12.16). Geazi presenciou quando Naamã ofereceu a Eliseu todos aqueles presentes, foi quando ele cobiçou no seu coração e teve um desejo ardente de possuir todos aqueles bens. A ambição nada mais é do que um desejo intenso de alcançar determinado objetivo, dinheiro, bens material, poder, glórias, etc. A ambição de Geazi foi tão intensa que ele não foi capaz de controlar, antes, deu lugar a este desejo exagerado e correu atrás da carruagem dos presentes de Naamã. Infelizmente, na época atual, há muitos cristãos seguindo o mal exemplo de Geazi, ambicionando coisas que Deus não se agrada, e correndo atrás da carruagem do Diabo.  

GANÂNCIA.

Ganância é um sentimento humano que se caracteriza pela vontade de possuir somente para si próprio tudo o que existe. É um egoísmo excessivo direcionada principalmente à riqueza material, nos dias de hoje pelo dinheiro. É o pecado da avareza.
A ganância gera mentiras e outros pecados. Geazi foi tomado por um sentimento de ganância e deixou-se dominar. Nem um de nós estamos isentos de sermos tentados por este sentimento de ganância, porém cabe a nós resistir e ter domínio sobre os nossos desejos. Este sentimento também pode está relacionado a pratica de sexo ilícitos, poder, dinheiro e coisas semelhantes. Que possamos ter domínio próprio, e que este pecado da ganância ou cobiça não tenha domínio sobre nós. 

AS PERDAS DE GEAZI.

Geazi até então era considerado por Eliseu o seu moço de confiança. Mas a partir dessa sua atitude gananciosa, ele passa a ter perdas irreparáveis. Geazi perdeu muito mais que a saúde, ele perdeu o favor de Deus, a confiança de Eliseu e a sua boa reputação. 
É preciso termos muito cuidado e nos policiarmos em relação as nossas atitudes, pois podemos ter perdas irreparáveis. Sejamos prudentes, o pecado está ao nosso redor e bate a nossa porta todos os dias.  

quinta-feira, 1 de junho de 2017

MARTA E MARIA, DUAS MULHERES COM FOCOS DIFERENTES.

E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em casa. E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e fadigada com muitas coisas, mas um só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada (Lucas, 10.38-42).

Certa ocasião, quando Jesus ia para Jerusalém, acompanhado de seus discípulos, entrou em uma aldeia chamada Betânia, e foi recebido na casa de Marta e Maria. Havia muitas casas em Betânia, mas o lar de Marta e Maria foi privilegiado em receber Jesus e seus discípulos. Certamente, a casa não era pequena, pois tinha lugar para Jesus e seus discípulos.

MARTA, UMA HOSPEDEIRA EFICIENTE.

Marta, nome de origem aramaico e significa: Senhora soberana, senhora diligente, ou simplesmente senhora. O nome ajuda a entender a posição autônoma, cuidadosa e dominante de Marta. Ela é uma mulher hospitaleira e recebe seus hóspedes com boas-vindas e realiza as tarefas praticas que os visitantes merecem. Ela se preocupa com a parte material, em organizar a casa e preparar alimentos para Jesus e seus discípulos. Marta demonstra preocupação em servir, e se detém nos afazeres domésticos; enquanto Maria, sua irmã, procura manter sua atenção voltada para as palavras de Jesus.

MARIA ESCOLHEU A BOA PARTE.

Maria, irmã de Lázaro, ou Maria de Betânia, era uma mulher humilde e ao mesmo tempo cheia de energia e ousada. Quando Jesus hospedou-se em sua casa, ela preferiu ficar ouvindo a palavra do Mestre, enquanto sua irmã ocupava-se nas tarefas domésticas. Foi criticada por Marta, mas recebeu elogio de Jesus por ter escolhido a boa parte. Ela preferiu ficar aos pés de Jesus; ao contrario de Marta que não soube aproveitar aquela oportunidade, e ainda criticou a atitude de sua irmã.
Enquanto Marta estava voltada para as coisas materiais, Maria buscava as espirituais.
Enquanto Marta estava preocupada em servir a Jesus, Maria estava aprendendo aos pés do Mestre.

JESUS APROVA A ATITUDE DE MARIA.

Enquanto Maria procura ouvir as palavras do Mestre, Marta busca ocupa-se com as tarefas domésticas. Marta sentindo-se sozinha e atarefada, e vendo sua irmã "ociosa", ela passa a critica-la, e diz à Jesus: Senhor, não te importa que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude. Ao que o Mestre responde: Marta, Marta, estás ansiosa e fadigada com muitas coisas, mas um só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
Observe que toda ação do texto está relacionado a Marta, ao ponto que Maria fica calada e nada responde, apenas mantém sua atenção voltada para Jesus.

MAIS "MARTAS" DO QUE "MARIAS".

Podemos afirmar que, no mundo atual, há muito mais "Martas" do que "Marias". A vida moderna tem exigido que as mulheres deixem de ser apenas donas de casa, esposa e mãe, e assumam posições profissionais. Além dos excessos de atividades, em casa, na escola, e na igreja; as mulheres estão sendo dominadas e até mesmo escravizadas pelas redes sociais, no uso excessivo das tecnologias da informação e imagem. Chegamos ao ponto em que o secularismo tem dominado as pessoas. A verdade é que, há mais "Martas" secularizadas, do que "Marias" sagradas. Há mais dedicação ao que é profano e passageiro, do que devoção ao que é sagrado e eterno.

CONCLUSÃO:
Entendo que o foco de Marta era servir, enquanto o de Maria era de ouvir; não devemos reprovar totalmente Marta e elogia Maria. É fácil admitir que Marta houvesse feito a escolha errada. Ao contrario do que podemos pensar, o que Jesus desaprova é o modo pelo qual Marta realiza seu trabalho, com exagerada preocupação e agitação e ainda criticando a sua irmã. É preciso saber separar as Marias ouvintes das Martas ocupadas. Em outras palavras, as Marias não devem reprovar as Martas, nem as Martas criticar as Marias. Somos chamados tanto para ouvir quanto para servir. Primeiro a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus (Romanos 10. 17); e, sobre esta base de fé, somos estruturados e engajados para servir.  

terça-feira, 30 de maio de 2017

O LIVRO FOI ACHADO

Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o Livro da Lei na Casa do SENHOR. E Hilquias deu o livro a Safã, e ele o leu (II Reis, 22.8).

Feliz é nação que teme ao SENHOR, ama a palavra de Deus e anda em retidão perante Ele. A nação de Judá havia se desviado do caminho do SENHOR, e passaram a adorar outros deuses. A grande decadência espiritual do povo havia chegado ao extremo, a ponto de desprezarem a Lei do SENHOR e não mais ter interesse pelas coisas sagradas. O povo estava com o coração voltado para idolatria enquanto a Casa do SENHOR estava em grande desprezo. O culto a Deus estava esquecido e abandonado pela nação de Judá, os sacerdotes, os levitas e todos os adoradores da Casa do SENHOR, estavam inativos e desanimados diante da situação. Foi quando o rei Josias se levantou e tomou a iniciativa de restaura a Casa do SENHOR, ordenando aos maiorais que tinha cargos de liderança para que estes contratassem profissionais para o trabalho de restauração do templo. Foi quando Hilquias o sumo sacerdote, achou o Livro da Lei dentro da Casa de Deus.

O DESPREZO DO LIVRO.

O livro da Lei estava desprezado, o povo estava com o coração voltado para idolatria e havia se esquecido da Lei do SENHOR. O desprezo ao Livro pode ser um sinal de decadência espiritual. A infelicidade da nação de Judá foi desprezar o Livro da Lei e não praticar o que nele está escrito.
Hoje, na época atual, não é diferente; quando uma nação, um povo, ou até mesmo uma pessoa, passa a desprezar a palavra de Deus e até mesmo a não acreditar nela, é sinal de decadência espiritual e que as coisas não irão bem. O nosso apego ao Livro fascina o céu. Mas o nosso desprezo ao Livro poderá atrair o juízo de Deus.

O LIVRO PERDIDO DENTRO DA CASA DE DEUS.

Quando o rei Josias mandou fazer a reforma no templo, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei. Interessante é que o Livro estava perdido dentro da Casa de Deus. A desvalorização e o desprezo pelas coisas sagradas era tão grande, que até Livro da Lei foi perdido dentro da própria Casa de Deus.
Nos dias atuais também está havendo desprezo pelo livro Sagrado, muitos cristãos estão vivendo uma religião mecânica, movidos pela emoção e não valorizam o que é sagrado. Infelizmente, as pessoas estão cada vez mais voltadas para o secular, para o que é profano e desprezando o sagrado.

Quando perdemos o apetite espiritual pelo Livro, é sintoma que não estamos bem espiritualmente.  

A MENSAGEM DO LIVRO CAUSOU UM IMPACTO E REVOLUCIONOU A NAÇÃO.

Quando o escrivão Safã leu o Livro na presença do rei Josias, ele rasgou as suas vestes em sinal de protesto, humilhou-se diante de Deus e mandou que fossem consultar ao SENHOR.
Eles foram a procura da conselheira e profetisa Hulda. Após a profetisa Hulda transmitir a mensagem de Deus para o rei e ao povo da nação de Judá, o rei Josias convocou o povo para buscarem ao SENHOR e renovar a aliança com Deus. Ele estabeleceu o culto, e todos os sacerdotes e levitas voltaram as suas atividades sagradas e rituais do templo.
Ouve um grande avivamento na época do rei Josias, o povo voltou-se para Deus, Josias removeu todas as abominações da terra, e o povo abandonou a idolatria para servirem só a Deus. Toda esta revolução espiritual aconteceu na nação de Judá, por causa do Livro que foi achado. Feliz é a nação em que povo teme a Deus e obedece o que está escrito no Livro Sagrado.

CONCLUSÃO:
Concluímos que, o Livro de Deus é capaz de revolucionar não só uma nação, mas o mundo. Que o Livro de Deus, a Bíblia, seja o seu livro de cabeceira, o seu livro principal, que serve de base e instrução para sua vida. Portanto, ame o Livro, leia o Livro, viva o Livro e este Livro lhe conduzirá a Deus e lhe dará uma vida plena. Amém!