quinta-feira, 25 de maio de 2017

O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU

Depois, morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiram a terra de Israel, à entrada do ano. E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés
(II Reis, 13.20,21).

É interessante observarmos que o último milagre de Eliseu aconteceu após sua morte. Eliseu já estava morto quando ocorre algo que desafia a razão humana. Como pode os restos mortais de um homem ter o poder de ressuscitar um defunto? Entendemos que, quando Deus quer tudo é possível. O texto sagrado relata: Certa ocasião, enquanto alguns israelitas sepultavam o corpo de um homem, avistaram de repente um bando de moabitas; então, apavorados, jogaram o cadáver no túmulo de Eliseu e fugiram. Assim que o corpo do homem encostou nos ossos de Eliseu, o homem voltou à vida e se levantou da sepultura. 
Essa passagem revela pelo menos dois aspectos dos atributos de Deus: Sua eternidade e soberania. 
Suas promessas não morrem quando morrer um profeta de Deus; nem tão pouco deixa de cumprir a sua palavra quando as circunstâncias parecem dizer o contrário. Ao permitir que o toque nos restos mortais de Eliseu desse vida a um morto, Deus mostrava ao rei Jeoás que a morte de Eliseu não iria impedir aquilo que há algum tempo Ele havia prometido. Deus é fiel e zela pela sua palavra para a cumprir. Aqui é possível perceber que, mesmo depois de morto, o nome de Eliseu continuaria a ser lembrado como um autêntico homem de Deus. 
Os estudiosos da bíblia destacam que esse milagre, envolvendo os restos mortais de Eliseu mostra que o SENHOR cumpri com a sua palavra, conferindo a Eliseu o título de profeta da porção dobrada.
O último pedido de Eliseu a Elias foi: "Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim"(II Reis, 2.9). Durante todo o ministério de Elias há registros de sete milagres operados por ele. Ao ponto que, durante todo ministério de Eliseu, há registros de quatorze, treze em vida e o décimo quarto depois de morto. Eliseu foi o profeta da porção dobrada porque fez muito mais; teve uma participação ativa na vida espiritual, moral e social da nação.

SETE MILAGRES OPERADOS POR ELIAS:

1. Elias detêm a força da natureza ao predizer falta de chuva (I Reis, 17.1).

2. Elias multiplica a farinha e o azeite da viúva (I Reis, 17.8-16).

3. Elias ressuscita o filho da viúva (I Reis, 17.17-24).

4. Elias faz descer fogo do céu diante dos profetas de Baal e Aserá, e do povo de Israel (I Reis, 18.17-40).

5. Elias ora e faz chover (I Reis, 18.41-46; Tiago, 5.17,18).

6. Elias faz descer fogo do céu por duas vezes e morrem 102 homens (II Reis, 1.9-18).

7. Elias fere o rio Jordão com a sua capa e as águas se separam (II Reis, 2.7,8). 

QUATORZE MILAGRES OPERADOS POR ELISEU:

1. Eliseu abre o rio Jordão com a capa de Elias (II Reis, 2.12-14).

2. Eliseu sara as águas de uma cidade (II Reis, 2.19-22).

3. Eliseu amaldiçoa os rapazes que zombaram dele e duas ursas saíram do bosque e despedaçaram 42 rapazes (II Reis, 2.23-25).

4. Eliseu prever muitas águas, e acontece de forma sobrenatural (II Reis, 3.1-27).

5. Eliseu aumente o azeita da viúva (II Reis, 4.1-7).

6. Eliseu ressuscita o filho da viúva ( II Reis, 4.8-37).

7. Eliseu desfaz o veneno que havia na panela (II Reis, 4.38-41).

8. Eliseu multiplica vinte pães e alimenta cem homens (II Reis, 42-44).

9. Eliseu cura o comandante Naamã de lepra (II Reis, 5.1-14).

10. Eliseu traz juízo de lepra sobre Geazi por causa da sua desobediência (II Reis, 5.20-27).

11. Eliseu faz flutuar o ferro de um machado ( II Reis, 6. 1-7).

12. Eliseu salva o exército de Israel de forma sobrenatural (II Reis, 6.8-23).

13. Eliseu prediz uma abundância de comida que acontece de forma inusitada (II Reis, 7.1-20).

14. Eliseu depois de morto, seus ossos ressuscita um homem ( II Reis, 13.20,21). 

CONCLUSÃO:
Eliseu foi um profeta que realizou grandes milagres, ele sobrepujou a todos os outros profetas por ter feito mais milagres. Todavia ele morre de forma irônica, um homem que curou a muitos morreu acometido de uma doença. Isto nos mostra a soberania de Deus, e que nem tudo acontece de forma que queremos. Pense nisso.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

DÉBORA, UMA JUÍZA QUE REVOLUCIONOU.

E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. E habitava debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Bete, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo (Juízes, 4.4,5).

Débora, cujo nome significa "abelha", foi a única mulher a julgar sobre Israel. Débora também é conhecida como mulher profetisa e mãe em Israel (4.4; 5.7). Apesar de viver em uma cultura dominada pelos homens, foi chefe de Estado, comandante dos exércitos e ocupou um cargo equivalente ao presidente do tribunal superior (4.4,5; 5.7). Suas realizações deveriam colocar um ponto final nas discussões quanto à liderança feminina.
Débora também foi a única dentre os doze juízes a exercer uma função profética, falando em nome de Deus (4.6). O exemplo de Débora, mostra claramente que liderança é um dom de Deus conferido a ambos os gêneros.

TÍTULOS CONFERIDOS A DÉBORA:

Débora, a profetisa (Jz.4.4).

Antes de julgar Israel, Débora já atuava no ministério profético (4.4). Na Bíblia, há várias mulheres que se dedicaram a esse ofício: Miriã (Êx 15.20), Hulda (2 Rs 22.14), Noadias (Ne 6.14) e Ana (Lc 2.36).
Como profetisa, Débora não se acovardou. Entregou a mensagem divina a Baraque com segurança e determinação (Jz 4.6,7). O Eterno confiou a essa grande mulher as estratégias de guerra, o comando e a vitória. Em seu belíssimo cântico, louva ao Senhor com ênfase e ousadia dizendo: " Ouvi, reis; dai ouvidos, príncipes; eu, eu cantarei ao SENHOR, Deus de Israel "(Jz 5.3).
 
Débora, a juíza (Jz.4.4,5).

Débora como juíza era capaz, e profundamente espiritual. Ela Sabia discernir e julgar com retidão as causas do povo. Sob orientação Divina estabeleceu um fórum público ao ar livre, facilitando o acesso de qualquer pessoa que desejasse receber seus conselhos (Jz 4.5).
De juíza local, estabelecida nas montanhas de Efraim (Jz 4.5), Deus a elevou à categoria de juíza geral de Israel. Isso faz o Todo-Poderoso com todos aqueles que se colocam à disposição de sua soberana vontade. Que sejamos assim. Nada de forjar posições de honra, quando Deus não determinou. Muitos assim o fazem, e depois vem dizer que tudo veio do Senhor.
Débora não forçou a porta para alcançar posição de destaque, mas agiu na direção de Deus, estando no lugar certo. O Senhor continua buscando homens e mulheres fiéis, que estejam com a visão correta, no lugar certo e no tempo de Deus.

Débora, mãe em Israel (Jz.5.7).

Na Bíblia, os nomes quase sempre estão relacionados ao contexto social em que a pessoa vive, ou ao ofício que desempenha na comunidade. O nome Débora, no hebraico, significa "abelha". O título "mãe de Israel" pode ser uma alusão às funções e à importância da "abelha-rainha" em seu meio.
Débora era casada com Lapidote e, provavelmente, descendia da tribo de Efraim (Jz.4.4,5). Mulher madura, séria, determinada e de conduta moral elevada. Além do mais, era muito corajosa. Em nenhum momento temeu estar à frente da batalha com Baraque, o grande general dos exércitos de Israel (4.8). Débora foi considerada mãe em Israel porque ela inspirava confiança, e pelo cuidado que tinha pela nação.

A VITÓRIA DE ISRAEL DIANTE DO PERIGO.

A nação de Israel estava sob ameaça diante das tropas do grande exército do general Sísera.
Débora agiu com urgência e precisão. Ela ordenou que Baraque viesse imediatamente à sua presença (Jz.4.6), a fim de comunicar-lhe os planos de Deus. Assim cantou: "Cessaram as aldeias em Israel, cessaram, até que eu, Débora, me levantei, por mãe em Israel me levantei" (Jz.5.7). O verbo "levantar" denota desprendimento, coragem, fé e determinação. Com liderança e autoridade, essa autêntica heroína israelita ordenou que o exército hebreu enfrentasse seus inimigos com ousadia e veemência (Jz.4.6-8). Providencialmente, Débora estava no lugar certo, no momento certo e com a estratégia certa. É surpreendente notar, que Baraque é citado como um dos heróis da fé em Hebreus 11.32 e não Débora.

CONCLUSÃO:
Débora foi a única juíza de Israel. Sua história revela a mais retumbante das vitórias registrada na Bíblia. Deus usa quem quer, como quer e onde quer; sua multiforme graça e sabedoria Ele dar a quem lhe aprouver. Deus é o mesmo, Ele continua levantando mulheres destemidas e corajosas como Débora para revolucionarem e fazerem a diferença em pleno século XXI. Amém!

terça-feira, 23 de maio de 2017

HULDA, A PROFETISA QUE REVOLUCIONOU.

Assim que ouviu a leitura do Livro da Lei, o rei levantou-se e indignado rasgou as suas vestes.  
Então, imediatamente, deu a seguinte ordem ao sacerdote Hilquias, a Aicão, filho de Safã, a Acbor, filho de Micaías, ao escrivão e seu secretário Safã e ao oficial real Asaías: “Ide, consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste Livro que foi achado; porque grande é o furor do SENHOR, que se acendeu contra nós, porquanto nossos antepassados não obedeceram às palavras deste Livro, para cumprirem tudo quanto está escrito a nosso respeito!”

Em seguida, o sacerdote Hilquias, Aicão, Acbor, Safã e Asaías partiram e foram consultar a profetiza Hulda, esposa de Salum, filho de Ticvá e neto de Harás, responsável pelo guarda-roupa e as vestes sagradas do templo. Naquela ocasião ela morava na parte baixa de Jerusalém, um bairro novo que ali se formara.  
Então a profetiza lhes comunicou: “Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: ‘Dizei ao homem que vos enviou à minha presença: Eis que isto declara o SENHOR: Eu trarei castigo sobre este lugar e seus moradores, de acordo com todas as palavras do Livro que o rei de Judá leu! Porquanto me desprezaram e queimaram incenso sagrado a outros deuses, provocando-me à ira por meio de todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se extinguirá’ E direis mais ao rei de Judá, que vos mandou para consultar o SENHOR: ‘Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: ‘Quanto às palavras que ouviste, porque teu coração se moveu e te humilhaste na presença do SENHOR, assim que ouviste o que declarei contra este lugar e seus habitantes, isto é, que se transformariam em escombros, destruição e maldição, e indignado rasgaste as vestes, pranteando teu arrependimento diante da minha pessoa, também Eu te ouvi, diz o SENHOR! Por isso, Eu te recolherei para junto de teus antepassados, e encontrarás descanso e paz em tua sepultura, e os teus olhos não contemplarão o severo castigo que enviarei sobre este povo e lugar.’ Logo em seguida, aqueles emissários deram início à viagem de volta, levando a resposta ao rei (II Reis, 22.11-20).

Quando o sumo sacerdote Hilquias achou o livro da Lei dentro da Casa do SENHOR, ele levou o livro ao escrivão Safã, e este levou o livro ao rei Josias e leu diante dele. 
Sucedeu, que, ouvindo o rei as palavras do Livro da Lei, se indignou e rasgou as suas vestes, em sinal de humilhação e protesto. Em seguida, ele disse: Ide e consultai ao SENHOR.
Então, o sacerdote Hilquias e mais quatro companheiros, foram a procura da profetisa Hulda.

QUEM ERA HULDA, QUAL A SUA ORIGEM E SIGNIFICADO DO SEU NOME?

Hulda era uma profetisa que morava na parte baixa de Jerusalém, ela era esposa de Salum, o guardião das vestimentas na corte do rei Josias em Judá. Ela é uma das poucas mulheres chamadas de profetisa nas Escrituras, ao lado de Miriã (Êxodo, 15.20), Débora (Juízes, 4.4), Noadia (Neemias, 6.14), Ana (Lucas, 2.36) e as quatro filhas de Filipe (Atos, 21.9). Ela é reconhecida como uma mulher muito sábia, que aconselhava os membros da família real e também da alta nobreza. Sua profecia mais importante previu uma catástrofe que ocorreria por conta das atividades pagãs de adoração a deuses falsos.
Hulda foi uma mulher que fez a diferença e se destacou na sua época, o seu nome significa: Doce, amável. 

UM REINO EM DECADÊNCIA E UMA PROFECIA REVOLUCIONÁRIA.

Desde antes de Manassés e durante todo o seu longo reinado, o povo vivera em desobediência à Lei do SENHOR. O Livro da Lei descrevia o julgamento reservado ao povo desobediente. 
O reino de Judá estava vivendo uma época de grande decadência espiritual, o pecado da nação foi confrontado após a leitura do Livro da Lei, que foi achado pelo sacerdote Hilquias. Consultar ao SENHOR, foi a iniciativa tomada pelo rei Josias. 
Interessante é notar que, naquela época havia alguns profetas reconhecidos e acreditados pelo rei e pelo povo, como: Sofonias e Jeremias. Mas, mesmo estes sendo contemporâneos de Hulda, os enviados pelo rei não os procurou para consultar ao SENHOR.
Hulda foi a mulher que estava no lugar certo. Ela foi instrumento de Deus para profetizar ao reino de Judá acerca do juízo vindouro de Deus sobre a nação. A sua profecia foi impactante e causou uma revolução espiritual no povo de Judá.

HULDA, UMA MULHER QUE FEZ A DIFERENÇA.

Em uma época que era uma raridade encontrar mulheres com ofício de profetisa, Hulda se destacou e fez a diferença. O fato de terem consultado uma mulher deve ser levado em consideração que para cultura da época havia muitos obstáculos. Porém, quando Deus quer, os protocolos são quebrados e a obra de Deus é realizada. 
Outros profetas, como Sofonias e Jeremias, encontravam-se nos arredores de Jerusalém naquela época, mas é possível que os oficiais tenham escolhido consultar uma mulher na esperança de ouvir uma mensagem mais branda e confortadora do que os prenúncios de juízo de Jeremias. Estavam, porém, redondamente enganados. 
Hulda não respondeu ao rei com muito acatamento. Antes, disse aos mensageiros para transmitirem sua profecia dizendo: "Dizei ao homem que vos enviou a mim", sem mencionar seu título real. Com isso a profetisa mostrou que a mensagem era proveniente de uma autoridade muito superior, o Deus de Israel (II Reis, 22.15). Suas palavras acerca do juízo iminente contra Judá confirmam o que outros profetas do SENHOR haviam dito. 
Na crise espiritual da nação de Judá, Deus mostrou à profetisa Hulda que o rei Josias não seguiu os maus caminhos de seus pais, mas humilhou-se diante de Deus. Disse Hulda, aos mensageiros do rei que Deus viu como Josias se humilhou, quando ouviu a leitura do Livro da Lei, e o juízo de Deus sobre Judá. A profecia dizia que Deus daria livramento a Josias, e ele desceria ao sepulcro em paz. 
Deus teve misericórdia do jovem rei de Judá. A resposta de Deus para Josias foi altamente confortadora para ele. Hulda não profetizou para agradar ao rei, mas entregou a mensagem de Deus sem adulterá-la.

CONCLUSÃO:
A profetisa Hulda foi uma mulher de Deus que teve um papel significante para a história de seu povo. O seu ministério, ainda que de modo resumido, causou uma grande revolução no reino de Judá. Para Deus o que importa é a qualidade de seu trabalho e não a extensão de seu ministério. 
Hulda soube colocar-se no lugar que Deus lhe reservou, e no momento certo, entregou a mensagem de Deus ao povo de Judá. 
Hoje, em pleno século XXI, Deus continua levantando mulheres destemidas como Hulda para fazerem a diferença em meio a esta geração perversa e corrompida pelo pecado. 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

A FLECHA DO LIVRAMENTO

Eliseu ficou doente da enfermidade que o levou à morte. Jeoás, rei de Israel, foi visitá-lo e, chorando por ele, exclamou: “Aba! Meu pai! Tu és como os carros de guerra e o exército de Israel!” Então Eliseu solicitou: “Vai buscar um arco e algumas flechas!” E, prontamente, Jeoás foi buscar um arco e as flechas. Em seguida Eliseu disse ao rei de Israel: “Empunha e retesa o arco!” E Jeoás o fez. Então, Eliseu pôs as suas mãos sobre as mãos do rei. E ordenou-lhe: “Abre a janela que dá para o Oriente, em direção ao leste, e atire!” Em seguida, Eliseu disse mais: “Pega as flechas!” E ele as tomou. Então ordenou ao rei de Israel: “Agora bate nelas no chão!” E ele as arremessou ao chão e as golpeou por três vezes seguidas e cessou. O homem de Deus ficou muito triste e irritou-se contra ele exclamando: “Era preciso dar cinco ou seis golpes; desse modo iria derrotar a Síria e a arrasaria por completo. Todavia, agora, vencerás os siros três vezes somente!”
Passados esses acontecimentos, Eliseu morreu e foi sepultado... (II Reis, 13.14-20).

Eliseu delegou poder a um dos filhos dos profetas, este foi encarregado de ungir Jeú rei sobre Israel (2 Rs 9.1-4) e após esta ordem, o profeta Eliseu saiu de cena, por quase 45 anos, contando os 28 anos de reinado de Jeú (2 Rs 10.36) e os 17 de seu filho Jeoacaz (2 Rs 13.1). Tanto Eliseu quanto Elias souberam agir como instrumentos nas mãos de Deus, mas também souberam reconhecer e aceitar o momento em que deveriam “dar um tempo, saírem de cena, e esperarem novas ordens”.

Após 45 anos Eliseu reaparece. Por esse tempo, Eliseu era um homem de idade bastante avançada, estava doente e a beira da morte. Jeoás rei de Israel, foi visita-lo e lamentar que restasse pouco tempo ao profeta. Seu falecimento marcaria o fim do principal canal usado por Deus para se comunicar com Israel naquela época. É provável que Jeoás se lembrasse da como a visão e inteligência espiritual de Eliseu haviam mantido a nação de Israel informada e salvo dos ataques da Síria (6.8-10). 

Eliseu levou o rei até uma janela e pediu que ele atirasse uma flecha. Após o rei obedecer ao profeta, Eliseu disse: "A flecha do livramento do SENHOR". Porque ferirás os siros até os consumir. Muitas vezes a nossa obediência e pequenos atos de fé resultam em grandes vitórias. 

Em seguida, Eliseu deu uma instrução menos específica. O rei devia tomar algumas flechas e atirá-las contra a terra. Jeoás feriu a terra apenas três vezes e depois parou. Eliseu ficou indignado, pois esperava que o rei atirasse mais flechas, até seis, indicando desse modo a destruição total dos sírios. Aprendemos aqui que as vezes a nossa ação determina a nossa vitória futura. Nunca economize quando Deus lhe der uma ordem, obedeça a voz do Espírito Santo e seja ousado no agir. 
As profecias finais de Eliseu se cumpriram quando Jeoás obedeceu as orientações do profeta. Ele derrotou os sírios três vezes e tomou de volta algumas das cidades que seu pai havia perdido (13.25).

CONCLUSÃO:
Aprendemos que, rei não tem mensagens para profeta, mas profeta tem mensagens para rei. Aprendemos que, a obediência, seguida por um gesto de humildade e uma ação de fé, resultará em uma grande vitória da parte de Deus para nós. 
Não se preocupe, porque Deus quebrou o braço de Faraó (Ezequiel, 30.21,22).
O arco dos fortes também foram quebrados (I Samuel, 2.4).
Deus também já quebrou o arco, cortou a lança e queimou os carros no fogo (Salmos, 46.9). A flecha do livramento do SENHOR, já foi lançada para te dar a vitória. Amém!

sábado, 20 de maio de 2017

ANÔNIMOS A SERVIÇO DE DEUS

Geralmente as pessoas não querem ficar no anonimato, muitos preferem ter o seu nome divulgado pela mídia e se tornarem celebridades aplaudidas pelo povo. Porém, nem sempre será assim, muitas vezes Deus prefere usar os anônimos, para realizar grandes feitos. Existem pessoas que não estão em destaque, não são conhecidas e nem tem status social; mas algumas destas pessoas irão ser útil para Deus em algum tempo da história. No decorrer da história nós vamos encontrar na bíblia várias pessoas que apareceram uma única vez para servir. Há na bíblia vários personagens que prestaram um grande serviço e marcaram a história. Porém, os seus nomes não foram revelados e eles ficaram no anonimato. É melhor ser um anônimo usado por Deus, do que ser uma celebridade que promove a sua própria glória. 

APARECENDO UMA ÚNICA VEZ PARA SERVIR.

Entre os muitos anônimos na bíblia que se destacaram pelos seus serviços prestados, iremos destacar apenas três.

UMA MENINA ESCRAVA.

E Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este varão homem valoroso, porém leproso.
E saíram tropas da Síria e da terra de Israel levaram presa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. E disse esta à sua senhora: Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria  da sua lepra.
Então, entrou Naamã e o notificou a seu senhor, dizendo: Assim e assim falou a menina que é da terra de Israel. Então, disse o rei da Síria: Vai, anda, e enviarei uma carta ao rei de Israel ... (II Reis, 5.1-5).

Naamã era comandante do exército da Síria, era um grande, homem valoroso, muito respeitado e honrado. Ele tinha vencido muitas batalhas, mas tinha um inimigo que não conseguia vencer; ele tinha uma terrível doença de pele incurável, chamada lepra.
Numa de suas campanhas militares, os sírios invadiram o território de Israel e levaram cativa uma menina, que passou a servir a esposa de Naamã. Um dia a menina sugeriu à sua patroa: “Quem me dera o meu senhor procurasse o profeta que está em Samaria! Com certeza ele o curaria da sua lepra”.
Então Naamã comentou essa informação ao rei, seu senhor. E o rei da Síria respondeu: “Vai depressa com esta carta de apelo ao rei de Israel”. Ele partiu e levou consigo trezentos e cinquenta quilos de prata, setenta e dois quilos de ouro e dez mudas de roupas finas.
Então indo ele ao profeta Eliseu, Eliseu mandou um mensageiro lhe dizer: Vai e lava-te sete vezes no Jordão e a tua pele será restituída e ficará limpa. Naamã a princípio não acreditou nas palavras do profeta, duvidou e resistiu, porém após ser incentivado por um dos seus servos, ele obedeceu. E, após ele mergulhar sete vezes no rio Jordão, ficou completamente curado da sua lepra. 
Temos aqui uma cura operada por Deus através do profeta, porém a menina foi a protagonista desta história. O comandante Naamã foi curado e o nome do SENHOR foi glorificado. 
 

UM RAPAZ NO MEIO DA MULTIDÃO.

Jesus ergueu os olhos e, vendo uma grande multidão que vinha em sua direção, disse a Filipe: “Onde compraremos pães para lhes dar a comer?”  
Mas disse isso apenas para o provar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe lhe respondeu: “Duzentos denários não seriam suficientes para que cada um recebesse um pequeno pedaço de pão.” 
 Um de seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse a Jesus: Há aqui um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixes pequenos; mas de que servem no meio de tanta gente? 
Então Jesus disse: “Fazei que o povo se assente”; pois havia muita grama naquele lugar. 
Assim, assentaram-se os homens em número de quase cinco mil. Jesus pegou os pães e, tendo dado graças, repartiu-os entre os discípulos,e para os que estavam assentados; e da mesma maneira se fez com os peixes, tanto quanto desejaram.  
E quando estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.” Assim sendo, eles os ajuntaram e encheram doze cestos com os pedaços dos cinco pães de cevada, deixados por aqueles que haviam comido.  
Então, vendo aqueles homens o sinal que Jesus havia realizado, disseram: “Este é, verdadeiramente, o Profeta que devia vir ao mundo.”(João, 6.5-14).

Todos os evangelhos sinóticos, Mateus, Marcos e Lucas, narram o milagre da multiplicação dos pães operado por Jesus. Porém, apenas o evangelho de João registra a presença de um rapaz no meio da multidão, que tinha cinco pães e dois peixes pequenos.
Temos aqui um anônimo dando a Jesus tudo o que ele tinha. Jesus não perguntou o nome daquele rapaz, nem tão pouco ele fez questão de ser identificado pelo nome, a sua intenção era apenas servir. 
Os servos anônimos podem não serem conhecidos pelo povo, nem ter o seu nome divulgado; todavia Deus os conhece e sabe perfeitamente tudo a seu respeito. O importante não é sermos conhecidos pelas nossas boas ações ou serviços, e sim a nossa boa intenção em ajudar sem querermos nada em troca.  

UM HOMEM SERVIU A JESUS UMA SALA MOBILIADA PARA PÁSCOA.

Finalmente, chegou o Dia dos Pães sem fermento, no qual devia ser sacrificado o cordeiro pascal. Então Jesus enviou Pedro e João, recomendando: “Ide preparar-nos a Páscoa para que a ceiemos juntos!” E eles lhe perguntaram: “Onde desejas que a preparemos?” Ao que Ele lhes orientou: “Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar e comunicareis ao proprietário da casa: ‘O Mestre manda indagar-te: Onde é o salão de hóspedes no qual poderei cear a Páscoa com os meus discípulos?’. Então ele lhes mostrará uma ampla sala no andar superior, toda mobiliada; ali fazei os preparativos”. E, seguindo, tudo encontraram conforme Jesus lhes havia predito e prepararam a Páscoa (Lucas, 22.7-13). 

Jesus gosta de trabalhar com os anônimos, quando Ele enviou Pedro e João para preparar a Páscoa eles perguntaram, onde? Jesus os orientou a entrar na cidade, e lá eles iriam encontrar um homem carregando um pote de água. Segundo a tradição da época, era praticamente impossível encontrar um homem carregando um cântaro de água; essa função era costume das mulheres. Mas, uma ordem dada por Jesus não deve ser questionada. Eles foram e encontraram o homem, observe que Jesus não mandou os discípulos perguntar o nome do homem, e sim segui-lo até a sua casa. Para Jesus o que importa não é a divulgação do nosso nome, mas a nossa disposição em servi-lo. Quando tocamos trombeta para sermos vistos e reconhecidos, todo o nosso serviço será reprovado por Deus. 

Jesus disse: Guardai-vos de fazer a vossa caridade e obras de justiça diante dos homens, com o fim de serem vistos por eles; caso contrário, não tereis qualquer recompensa do vosso Pai que está nos céus.
Por essa razão, quando deres um donativo, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Com toda a certeza vos afirmo que eles já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando deres uma esmola ou ajuda, não deixes tua mão esquerda saber o que faz a direita. Para que a tua obra de caridade fique em secreto: e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará (Mateus, 6.1-4).

CONCLUSÃO:
Os anônimos são muitas vezes heróis que não aparecem, muitos preferem ter o seu nome reconhecido e divulgado na mídia, não querem ficar no anonimato. As pessoas geralmente gostam de aparecer e querem ser famosas. Mas, é melhor está no anonimato dentro da vontade de Deus, do que está na mídia na mira dos holofotes, sendo o centro das atenções, e fora da vontade de Deus.
Não se preocupe em aparecer, em ser conhecido, faça tudo para glória de Deus, e Deus te recompensará. Amém! 

terça-feira, 16 de maio de 2017

VIVENDO PERANTE A FACE DO SENHOR

Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra (I Reis, 17.1).

Viver perante a face do SENHOR, para muitos se constitui um desafio, diante de uma geração perversa e corrompida. Todavia, o que Deus espera de nós é que tenhamos uma vida de comunhão com Ele.
Elias foi um homem de profunda comunhão com Deus, quando ele disse: "Vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou". Isto implica em dizer: Perante a sua presença eu ando, perante a sua presença eu me satisfaço, perante a sua presença eu vivo. Elias tinha uma comunhão tão profunda com Deus, que chegou ao ponto de declarar que durante alguns anos não haveria orvalho nem chuva, senão segundo a sua palavra. O texto do livro de Tiago nos diz: Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto (Tiago, 5.17,18).
Quando uma pessoa se entrega inteiramente a Deus, e fica a sua disposição para ser usado conforme a sua vontade soberana, essa pessoa torna-se um instrumento poderoso em suas mãos.

O motivo de não vermos grandes milagres nessa geração é óbvio, é porque essa geração perdeu o foco de viver em comunhão com Deus e está vivendo só para esta vida. O anseio de Deus é ter comunhão com você. Suas falhas, faltas e limitações não tem o poder de impedir os planos soberanos de Deus em sua vida. Deus não esta preocupado com seus méritos, talentos e cargos; o desejo de Deus é ter comunhão, intimidade com você. Não importam as criticas dos incrédulos e opositores que se levantam contra você, o importante é que você está vivendo perante a face do SENHOR. 

TRÊS ORDENS DE DEUS PARA ELIAS:

1. ESCONDE-TE.

Depois, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: Vai-te daqui, e vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão (I Reis, 17.2,3).

Deus decidiu tirar Elias de cena, mandando ele escondesse. As vezes acontece também conosco, Deus deseja tratar algo em nossa vida, e precisamos descer a Queirte de Deus para aprendermos as suas lições.
Muitas vezes se faz necessário estar em Querite, escondido, esquecido, fora da mídia, distante do público e dos holofotes; para depois ser apresentado por Deus. Nunca queira aparecer, quando Deus quer você escondido em Querite.
Querite significa: “Cortar, moldar, colocar no tamanho certo”.
Querite é lugar de comunhão, de experiências profundas com Deus. Em Querite nós aprendemos a depender inteiramente de Deus. Em Querite Deus nos dar suprimento e prover todas as coisas.
Quem passa por Querite, nunca mais será o mesmo.

2. LEVANTA-TE.

Então, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: Levanta-te, e vai a Serepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente (I Reis, 17.8,9).

Em Querite houve suprimento para sustentar o profeta, porém passado dias o ribeiro secou.
Quando o tempo termina em Querite, é o momento de se levantar em obediência a ordem do SENHOR, e seguir suas orientações para novas experiências.
Se a crise tende a se agravar não desanime, mas levante-se e siga na direção de Deus.
Para Deus não existe crise, se o ribeiro secou em Querite, Deus já providenciou uma viúva em Serepta. Mesmo que a crise assole por todos os lados, e todas as fontes venham a secar, todavia, Deus vai abrir fontes no deserto. A viúva era pobre, mas Deus é rico e poderoso para suprir todas as nossas necessidade, a questão é obedece-lo.  

3. APRESENTA-TE.

E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do SENHOR veio a Elias no terceiro ano, dizendo: Vai e apresenta-te a Acabe, porque darei chuva sobre a terra (I Reis, 18.1). 

Três anos depois da ordem de Deus para Elias esconder-se junto ao ribeiro de Querite, Deus ordena a Elias que ele se apresente a Acabe. Elias não seria bem sucedido se ele fosse se apresentar fora do tempo de Deus. Muitas vezes somos tentados a nos apresentar e querer estar em lugares que Deus não quer que estejamos, é preciso esperarmos o tempo que Deus determina, Ele sabe a hora certa e o lugar certo para nos apresentar. Nunca queira se apresentar, deixe que Deus lhe apresente. Vai chegar o tempo que Deus vai te tirar do anonimato e vai te apresentar ao povo.
Quem vive em comunhão com Deus, ouve a sua voz e obedece as suas ordens. Elias seguiu na direção de Deus e foi vitorioso. Elias venceu 850 falsos profetas, 450 profetas de Baal e 400 profetas de Azerá. Quem vive uma vida de comunhão com Deus, sempre será vitorioso.

CONCLUSÃO:
Não negocie a sua vida de comunhão com Deus, se esforce, pague o preço, mas não abra mão da sua vida de intimidade com Deus. Muitos estão negociando a sua fé por coisas efêmeras e temporais, estão em busca de resultados e desprezando o valor de viver uma vida de comunhão profunda com Deus. Siga na direção de Deus, ande na presença de Deus, e Ele vai continuar lhe honrando. Amém!

segunda-feira, 15 de maio de 2017

O MINISTÉRIO DE JESUS E A IGREJA ATUAL

E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não tem pastor.
Então, disse aos discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros.
Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara (Mt.9.35-38).

O ministério de Jesus durou apenas três anos, porém o que Ele realizou neste pouco período de tempo, nenhum dos mortais conseguiu nem conseguirá realizar e igualar a todas as obras que Ele realizou.
Jesus é o nosso paradigma, nosso modelo a ser seguido. O seu ministério é o modelo perfeito a ser seguido pela igreja neotestamentária, nenhuma igreja será bem sucedida em seu ministério se não adotar o modelo ministerial de Jesus. Todo ministério que não seguir os princípios adotado por Jesus, está fadado ao fracasso. 

TRÊS PRINCÍPIOS DO MINISTÉRIO DE JESUS PARA IGREJA:

* ENSINAR.

Ensinar foi uma das prioridades no ministério de Jesus. Os evangelhos nos informa que a maior parte do ministério de Jesus foi dedicado ao ensino. Este princípio adotado por Jesus, deve ser seguido e praticado pela igreja atual, pois, sem a pratica do ensino a igreja cresce deficiente, fica raquítica e apática. Jesus ensinava no templo, nas sinagogas, nas praças, nas casas, ao ar livre e em todas as oportunidades possíveis. Assim deve ser a igreja atual em relação ao ensino, ensinar sempre. Jesus disse: Portanto, ide, ensinai todas as nações ... (Mateus, 28.19). As pessoas sabem quase tudo, menos acerca do Evangelho de Jesus.

* PREGAR.

Jesus pregava visando a salvação e libertação da alma do homem, a sua pregação tinha como tema principal, o arrependimento e o Reino de Deus na vida das pessoas. O evangelho de Marcos nos diz: E, depois, que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do Reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho (Mc.1.14,15). A exemplo do ministério de Jesus, a igreja atual deve ser agressiva na pregação e procurar pregar sobre o Reino de Deus, arrependimento, salvação, libertação, perdão dos pecados e vida eterna. A mensagem da cruz deve ser o tema principal dos pregadores da igreja de Jesus. 

* CURAR.

Os evangelhos estão repletos de informações de curas e milagres que Jesus realizou. Alguns são detalhados pelos evangelistas, outros apenas está dito: E ele (Jesus), curou a muitos. Por este dito, é impossível sabermos o número exato de quantas foram as curas operadas por Jesus naquela época.
Entendemos que, a proposta principal de Jesus para o homem perdido era a cura da alma, o perdão dos pecados para liberta-lo de todas as mazelas e leva-lo a Deus Pai. Porém, Jesus durante o seu ministério teve a preocupação de curar os enfermos, Ele não só curava a enfermidade da alma, mas também do corpo.
Pois Ele sabe que o homem precisa ter saúde no corpo para viver uma vida social saudável e para servi-lo. Neste particular a igreja atual não pode se omitir de tal responsabilidade, pois para isto Jesus nos deu autoridade, dizendo: E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome, expulsarão demônios ... e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Marcos, 16.17,18). Portanto a igreja está autorizada em nome de Jesus para impor as mãos sobre os enfermos e curá-los. Amém!

A VISÃO MINISTERIAL DE JESUS:

* A VISÃO DA MULTIDÃO DOS PERDIDOS.

E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não tem pastor (Mt.9.36).
Seguindo o exemplo de Jesus, a igreja atual deve ter a visão de alcançar os perdidos e levá-los a Deus. Jesus viu a multidão e teve compaixão. Jesus se compadeceu, e teve um sentimento de misericórdia pelos perdidos; assim deve ser o sentimento da igreja por este mundo perdido. A igreja deve deixa o conforto do seu ambiente privado e sair em busca de almas para o Reino de Deus.

* A VISÃO DA GRANDEZA DA OBRA.

Então, disse aos discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros (Mc.9.37).
Jesus teve uma visão ampla da dimensão da obra, Ele viu muitos campos prontos para colheita, mas poucos obreiros. A preocupação de Jesus era a grandeza da seara e poucos para trabalharem na seara.
Assim deve ser a visão e preocupação da igreja, a igreja está na terra com uma única missão: Anunciar o evangelho aos perdidos e ganhar almas para o Reino de Deus.

* A VISÃO DA NECESSIDADE DE OBREIROS.

Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara (Mateus, 9.38).
Jesus quando viu a necessidade da obra, pediu aos seus discípulos que rogassem a Deus para mandar obreiros para seara.
Hoje não é diferente, o campo é o mundo, a obra é grande e poucos são os ceifeiros. "Obreiros" existem muitos, mas na sua maioria, os seus objetivos e ideais são contrários a visão de urgência da obra. Muitos só pensam em si mesmos, e querem fazer do evangelho um comercio de lucros para enriquecer suas contas bancária. Infelizmente, existem muitos ministérios com visão distorcida, só pensam em grandeza material e acúmulos de riquezas, a sua visão é imperialista, eles não estão preocupados com o Reino de Deus, e sim em promover o seu próprio reino aqui na terra.
Este relato é muito triste, mas é fato. Oremos pela igreja, oremos pela obra, afim de termos homens e mulheres abnegados, com o coração totalmente voltado para obra de Deus.  

CONCLUSÃO:
A igreja atual deve ser uma extensão do ministério de Jesus. A igreja deve andar como Jesus andou.
A igreja como corpo de Cristo, deve ter a visão de Jesus, os ouvidos de Jesus, as mãos de Jesus, os pés de Jesus e ter atitudes que reflitam o caráter de Cristo. Amém!